quarta-feira, 12 de julho de 2017

o dia da maldade 4

governar é isso


11 de julho de 2017.
Mais uma data que entra pra História do Brasil de forma negativa. O dia em que finalmente os trabalhadores voltaram a ser escravos.
50 a 26. Mais um infame score em favor da barbárie contra nosso povo.
E no dia seguinte, 12 de julho de 2017, outro grande acontecimento: a condenação de um ex-presidente da república com base em convicções. Isto significa que não podemos mais sair às ruas. Se a polícia cismar com nossa cara, seremos conduzidos coercitivamente ao Ary Franco. Pra que provas?...
E assim como escrevemos no primeiro dia da maldade (10 de outubro de 2016), de nada adiantou explicar.
De nada adiantou ser contra.
De nada adiantou dizer em português bem claro e chulo "vamos nos f...!!!"
E agora, o que dizer?
Alberto Patrício, é com você, camarada!

Onde estão as panelas?

Onde estão as camisas da selenike?

Onde estão os cartazes "Cunha é meu amigo"?

Onde estão os discursos de "intervenção militar constitucional"?

Onde estão as selvies com a Polícia Militar?

Onde estão os festivais de relinchos tão bem publicados pelos Jornalistas Livres?

Onde está essa galera que era tão indignada "contra tudo que está aí?"

PARABÉNS, "MILITANTES". SEUS PRIVILÉGIOS ESTÃO GARANTIDOS, E AGORA NUM PRAZO ETERNO.

Lutemos para não voltar às senzalas, mas para nos aquilombarmos mais ainda!!!


Não estamos mais à espera de um milagre.
"Primeiro a gente tira a Dilma; Depois a gente..."
Sem mais.

Um comentário:

Unknown disse...

O discurso de Ordem e Progresso ecoa por todos os lados. Hoje me deparei nas redes sociais com um manifesto de total apoio ao golpe direitista. Fiquei muito chateado com a posição dos meus conterrâneos gaúchos em posição favorável as medidas arbitrárias do juiz Sergio Moro. Se dizem vingados com a pena imposta ao lula de 9 anos de prisão, vi pessoas que não conhecem a sua própria identidade se manifestarem com aplausos e gritos de felicidade, só que essas pessoas nunca pegaram em uma bandeira para brigar por seus direitos, não conhecem a curva da periferia de sua cidade. O hino do Rio Grande que exalta
¨Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra¨não se aplica no atual momento do país. Dois senadores gaúchos que são filhos da RBS TV afilhada da rede globo, votaram contra o trabalhador. O seu Lasier Martins e a dona Amélia Lemos cuspiram na cara do povo gaúcho, e tem mais o governador Sartori cortando o salário do funcionalismo, e o prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan vomitando prepotência na cidade. Meu estamos cercados e peço que não ouçam o hino riograndense, porque nossas façanhas não servem de modelo a ninguém.

13 de julho de 2017 07:33